IPU UM CANTEIRO DO UNIVERSO
Eu agora já vi a
Ipu
Terra da linda
Malu.
Vi os jardins
encantados
Por Deus
abençoados!
Do Brasil um
pedacinho,
Da Malu o seu
cantinho.
No PPS não saiu
Mas, agora o
Brasil viu!
Esse lugar
encantado,
No paraíso foi
bordado.
Quem vive nesse
pedaço
Envio o meu forte
abraço!
Eu nasci aqui em
São Paulo,
No pensamento vou
num pulo
A essa Terra tão
lida
De uma saudade
infi nda!
Ali nasceu uma
estrela,
Uma poeta tão
bela.
A Malu em suas
orações
Envia poesias em
canções!
A Ipu Terra tão
varonil,
Desse nosso lindo
Brasil.
Se eu pudesse lá
chegar
A todos iria
abraçar!
Se do céu é um
pedacinho,
Eu digo neste
cantinho.
Já do universo
inteiro
Ipu é um grande
canteiro!
Ipu Terra tão
linda
De beleza tão infinda.
Dos jardins e da
capela
Será a Terra
sempre bela!
A poeta dos
sertões,
Que transmite aos
corações.
A Malu sempre
adorável
A Ipu é uma Terra
invejável!
A PALAVRA SAUDADE!!!
A triste palavra
saudade.
E quem na
realidade a inspirou.
Quanto sentiu-a de
verdade
Nesse instante ele
chorou!
A saudade é palavra
linda,
Com muita ternura
e dor.
Ela é triste, mas
é ainda
Lembrança do
primeiro amor!
No rol das
palavras lusas,
É rainha de todas
musas.
É uma palavra
santa
Ela encanta e
desencanta!
Saudade uma
palavra amada,
Que língua lusa é
achada.
Quem a canta é um
trovador
Em suas canções de
amor!
Levarei para a
eternidade,
Dos tempos da
minha idade.
Quando estarei em
soledade
Com o louvor de
toda saudade!
SAUDADES DO PASSADO CELTA!
Saudades de nosso
passado,
De um tempo
perdido, mas achado.
De eras incríveis
milenares,
De um tempo cheio
de olores!
Milhares de anos
já passaram,
E deles muitos
seres lembraram.
Os Celtas povo
heroico majestoso,
Estão em nosso
cerne maravilhoso!
Gerações e
gerações desapareceram,
Mas, dos Celtas as
atuais não esqueceram.
Povo heroico,
inteligente e maravilhoso,
Falar a palavra
Celta é muito gostoso!
Ensinaram as
povoações lusitanas,
Com carinho e
respeito sobre-humanas!
Somos na
transmissão eternas dos corpos,
Pedaços desse povo
heroico e escrupulosos!
Seu ditado era uma
mensagem eterna,
Gravado como um
ovo no centro de uma gema.
Viverás “Cem anos
com mais uma para arrepender-te.
Mas, morrerás para
sempre se Deus não conhecer-te”!
Dos Celtas somos
pedaços de seu sangue,
E de gerações
eternas não exangue.
Milhares de anos
ainda irão passar,
E desse povo temos
o cerne para amar!
Saudade na hora da
despedida,
Quando um amor
está de partida.
Nunca ela fi cará
ausente
E no coração
estará presente!
VIVER MILHÕES DE ANOS!
Eu já vivo a
milhões de anos,
Todos eles muito
soberanos.
Eu sou um pedaço
da eternidade.
Pela transmissão à
posteridade!
Meus versos muito
solitários,
Gravados em belos
relicários.
Ficarão marcados
na evocação
Do tempo que durar
meu coração!
Sempre faço as
estrofes uma a uma,
Sem querer deixar
marca alguma.
Na filosofia das
antigas gerações,
Que enfeitaram
imensos corações!
Todos nós
pertencemos à eternidade,
E os poetas são os
reis da humildade.
Fazemos as poesias
com distinções
Para ornamentarmos
os corações!
Milhões de anos eu
sei que já vivi,
E deles pendores
sempre eu senti.
Na transmissão
eterna dos corpos
Surgirão outros
poetas esbeltos!
Se eu pudesse
saber de onde eu vim
Poderia dissertar
temas sem fim.
Mas, com certeza
na eternidade
Escreverei poemas
com lealdade!!!
PARI, O BAIRRO ENCANTADO!
Muitas saudades da
minha terra,
Das belas manhãs
ensolaradas.
Das tardes
gostosas dos domingos
Eram épocas de
sonhos infindos!
Quando chegavam as
madrugadas,
Sentia o cheiro
das flores perfumadas.
Mas, desse tempo
só resta o perfume
Como o piscar de
um lindo vaga-lume!
Já falei da linda
Vila Paris,
Irei falar de
outra flor de Liz.
O lindo bairro
encantado do Pari
Onde na sua igreja
fui batizado ali!
Com licença meus
senhores,
Vou falar dos meus
tesouros.
Sou filho desse
lugar
E na vida só o
quero amar!
Lá no Estrela
joguei futebol
Na época do lindo
arrebol!
Quem conhecer o
local citado,
Fica logo todo
encantado.
Tanta beleza ele
apresenta
E ficar por lá
logo ele tenta!
Da rua Miller eu
sou filho,
Nunca houve
qualquer empecilho.
Quando estou
longe,a saudade
Invade meu coração
de verdade!
Num domingo
qualquer nesse rincão
Que o adoro com
grande paixão.
Sinto vontade de
lá voltar
E no seu chão
ajoelhar!!!
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Fonte:
Revista Acadêmica da Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes, edição IV, ano 2013, Fortaleza: Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes, 2013.
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