A SANTA INÊS
I
Cordeirinha linda,
como folga o povo
porque vossa vinda
lhe dá lume novo!
Cordeirinha santa,
de Iesu querida,
vossa santa vinda
o diabo espanta.
Por isso vos
canta,
com prazer, o
povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.
Nossa culpa escura
fugirá depressa,
pois vossa cabeça
vem com luz tão
pura
Vossa formosura
honra é do povo,
porque vossa vinda
lhe dá lume novo.
Virginal cabeça
pola fé cortada,
com vossa chegada,
já ninguém pereça.
Vinde mui depressa
ajudar o povo,
pois com vossa
vinda
lhe dais lume
novo.
Vós sois,
cordeirinha,
de Iesu formoso,
mas o vosso esposo
já vos fez rainha.
Também padeirinha
sois de nosso
povo,
pois, com vossa
vinda,
lhe dais lume
novo.
II
Não é d’Alentejo
este vosso trigo,
mas Jesus amigo
é vosso desejo.
Morro porque vejo
que este nosso
povo
não anda faminto
deste trigo novo.
Santa padeirinha,
morta com cutelo,
sem nenhum farelo
é vossa farinha.
Ela é mezinha
com que sara o
povo,
que, com vossa
vinda,
terá trigo novo.
O pão que
amassastes
dentro em vosso
peito,
é o amor perfeito
com que a Deus
amastes.
Deste vos
fartastes,
deste dais ao
povo,
porque deixe o
velho
pelo trigo novo.
Não se vende em
praça
este pão de vida,
porque é comida
que se dá de
graça.
Ó preciosa massa!
Ó que pão tão novo
que, com vossa
vinda,
quer Deus dar ao
povo!
Ó que doce bolo,
que se chama
graça!
Quem sem ele passa
é mui grande tolo,
Homem sem miolo,
qualquer deste
povo,
que não é faminto
deste pão tão
novo!
POEMA À VIRGEM
Olha como está
prostrado diante da Face do PAI,
Todo o suor de
sangue do seu corpo se esvai.
Olha a multidão se
comporta como ELE se ladrão fosse,
Pisam-NO e amarram
as mãos presas ao pescoço.
Olha, diante de
Anás, como um cruel soldado
O esbofeteia
forte, com punho bem cerrado.
Vê como diante
Caifás, em humildes meneios,
Aguenta mil
opróbrios, socos e escarros feios.
Não afasta o rosto
ao que bate, e do perverso
Que arranca Sua
barba com golpes violento.
Olha com que
chicote o carrasco sombrio
Dilacera do SENHOR
a meiga carne a frio.
Olha como lhe
rasgou a sagrada cabeça os espinhos,
E o sangue corre
pela Face pura e bela.
Pois não vês que
seu corpo, grosseiramente ferido
Mal susterá ao
ombro o desumano peso?
Vê como os
carrascos pregaram no lenho
As inocentes mãos
atravessadas por cravos.
Olha como na Cruz
o algoz cruel prega
Os inocentes pés o
cravo atravessa.
Eis o SENHOR,
grosseiramente dilacerado pendurado no tronco,
Pagando com Teu
Divino Sangue o antigo crime!
(Pecado Original
cometido pelos primeiros pais)
Vê: quão grande e
funesta ferida transpassa o peito, aberto
Donde corre mistura
de sangue e água.
Se o não sabes, a
Mãe dolorosa reclama
Para si, as chagas
que vê suportar o FILHO que ama.
Pois quanto sofreu
aquele corpo inocente em reparação,
Tanto suporta o
Coração compassivo da Mãe, em expiação.
AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
Oh que pão, oh que
comida,
Oh que divino
manjar
Se nos dá no santo
altar
Cada dia.
Filho da Virgem
Maria
Que Deus Padre cá
mandou
E por nós na cruz
passou
Crua morte.
E para que nos
conforte
Se deixou no
Sacramento
Para dar-nos com
aumento
Sua graça.
Esta divina fogaça
É manjar de
lutadores,
Galardão de
vencedores
Esforçados.
Deleite de
enamorados
Que com o gosto
deste pão
Deixem a
deleitarão
Transitória.
Quem quiser haver
vitória
Do falso
contentamento,
Goste deste
sacramento
Divinal.
Ele dá vida
imortal,
Este mata toda
fome,
Porque nele Deus é
homem
Se contêm.
É fonte de todo
bem
Da qual quem bem
se embebeda
Não tenha medo de
queda
Do pecado.
Oh! que divino
bocado
Que tem todos os
sabores,
Vindes, pobres
pecadores,
A comer.
Não tendes de que
temer
Senão de vossos
pecados;
Se forem bem
confessados,
Isso basta.
Que este manjar
tudo gasta,
Porque é fogo
gastador,
Que com seu divino
ardor
Tudo abrasa.
É pão dos filhos
de casa
Com que sempre se
sustentam
E virtudes
acrescentam
De contino.
Todo al é desatino
Se não comer tal
vianda,
Com que a alma
sempre anda
Satisfeita.
Este manjar
aproveita
Para vícios
arrancar
E virtudes
arraigar
Nas entranhas.
Suas graças são
tamanhas,
Que se não podem
contar,
Mas bem se podem
gostar
De quem ama.
Sua graça se
derrama
Nos devotos
corações
E os enche de
benções
Copiosas.
Oh que entranhas
piedosas
De vosso divino
amor!
Ó meu Deus e meu
Senhor
Humanado!
Quem vos fez tão
namorado
De quem tanto vos
ofende?!
Quem vos ata, quem
vos prende
Com tais nós?!
Por caber dentro
de nós
Vos fazeis tão
pequenino
Sem o vosso ser
divino,
Se mudar.
Para vosso amor
plantar
Dentro em nosso
coração
Achastes tal
invenção
De manjar,
Em o qual nosso paladar
Acha gostos
diferentes
Debaixo dos
acidentes
Escondidos.
Uns são todos
incendidos
Do fogo de vosso
amor,
Outros cheios de
temor
Filial,
Outros com o
celestial
Lume deste
sacramento
Alcançam
conhecimento
De quem são,
Outros sentem
compaixão
De seu Deus que
tantas dores
Por nos dar estes
sabores
Quis sofrer.
E desejam de
morrer
Por amor de seu
amado,
Vivendo sem ter
cuidado
Desta vida.
Quem viu nunca tal
comida
Que é o sumo de
todo bem,
Ai de nós que nos
detém
Que buscamos!
Como não nos
enfrascamos
Nos deleites deste
Pão
Com que o nosso
coração
Tem fartura.
Se buscarmos
formosura
Nele está toda
metida,
Se queremos achar
vida,
Esta é.
Aqui se refina a
fé,
Pois debaixo do
que vemos,
Estar Deus e homem
cremos
Sem mudança.
Acrescenta-se a
esperança,
Pois na terra nos
é dado
Quanto lá nos céus
guardado
Nos está.
A claridade que lá
Há de ser
aperfeiçoada,
Deste pão é
confirmada
Em pureza.
Dele nasce a
fortaleza,
Ele dá
perseverança,
Pão da
bem-aventurança,
Pão de glória.
Deixado para
memória
Da morte do
Redentor,
Testemunho de Seu
amor
Verdadeiro.
Oh mansíssimo
Cordeiro,
Oh menino de
Belém,
Oh Jesus todo meu
Bem,
Meu Amor.
Meu Esposo, meu
Senhor,
Meu amigo, meu
irmão,
Centro do meu
coração,
Deus e Pai.
Pois com entranhas
de Mai
Quereis de mim ser
comido,
Roubai todo meu
sentido
Para vós
Com o sangue que
derramasses,
Com a vida que
perdesses,
Com a morte que
quisesses
Padecer.
Morra eu, por que
viver
Vós possais dentro
de mim;
Ganha-me, pois me
perdi
Em amar-me.
Pois que para incorporar-me
E mudar-me em vós
de todo,
Com um tão divino
modo
Me mudais.
Quando na minha
alma entrais
É dela fazeis
sacrário,
De vós mesmo é
relicário
Que vos guarda.
Enquanto a
presença tarda
De vosso divino
rosto,
O saboroso e doce
gosto
Deste pão
Seja minha
refeição
E todo o meu
apetite,
Seja gracioso
convite
De minha alma.
Ar fresco de minha
calma,
Fogo de minha
frieza,
Fonte viva de
limpeza,
Doce beijo.
Mitigador do
desejo
Com que a vós
suspiro, e gemo,
Esperança do que
temo
De perder.
Pois não vivo sem
comer,
Como a vós, em vós
vivendo,
Vivo em vós, a vós
comendo,
Doce amor.
Comendo de tal
penhor,
Nela tenha minha
parte,
E depois de vós me
farte
Com vos ver.
Amém.
COMPAIXÃO DA
VIRGEM NA MORTE DO FILHO
Por que ao
profundo sono, alma, tu te abandonas,
e em pesado
dormir, tão fundo assim ressonas?
Não te move a
aflição dessa mãe toda em pranto,
que a morte tão
cruel do filho chora tanto?
O seio que de dor
amargado esmorece,
ao ver, ali
presente, as chagas que padece?
Onde a vista
pousar, tudo o que é de Jesus,
ocorre ao teu
olhar vertendo sangue a flux.
Olha como,
prostrado ante a face do Pai,
todo o sangue em
suor do corpo se lhe esvai.
Olha como a ladrão
essas bárbaras hordas
pisam-no e lhe
retêm o colo e mãos com cordas.
Olha, perante
Anás, como duro soldado
o esbofeteia mau,
com punho bem cerrado.
Vê como, ante
Caifás, em humildes meneios,
aguenta opróbrios
mil, punhos, escarros feios.
Não afasta seu
rosto ao que o bate, e se abeira
do que duro lhe
arranca a barba e cabeleira.
Olha com que
azorrague o carrasco sombrio
retalha do Senhor
a meiga carne a frio.
Olha como lhe
rasga a cerviz rijo espinho,
e o sangue puro
risca a face toda arminho.
Pois não vês que
seu corpo, incivilmente leso,
mal susterá ao
ombro o desumano peso?
Vê como a dextra
má finca em lenho de escravo
as inocentes mãos
com aguçado cravo.
Olha como na cruz
finca a mão do algoz cego
os inocentes pés
com aguçado prego.
Ei-lo, rasgado jaz
nesse tronco inimigo,
e c'o sangue a
escorrer paga teu furto antigo!
Vê como larga
chaga abre o peito, e deságua
misturado com
sangue um rio todo d'água.
Se o não sabes, a
mãe dolorosa reclama
para si quanto vês
sofrer ao filho que ama.
Pois quanto ele
aguentou em seu corpo desfeito,
tanto suporta a
mãe no compassivo peito.
Ergue-te pois e,
atrás da muralha ferina
cheio de
compaixão, procura a mãe divina.
Deixaram-te uma e
outro em sinais bem marcada
a passagem: assim,
tornou-se clara a estrada.
Ele aos rastros
tingiu com seu sangue tais sendas,
ela o solo regou
com lágrimas tremendas.
Procura a boa mãe,
e a seu pranto sossega,
se acaso ainda
aflita às lágrimas se entrega.
Mas se essa imensa
dor tal consolo invalida,
porque a morte
matou a vida à sua vida,
ao menos chorarás
todo o teu latrocínio,
que foi toda a
razão do horrível assassínio.
Mas onde te
arrastou, mãe, borrasca tão forte?
que terra te
acolheu a prantear tal morte?
Ouvirá teu gemido
e lamento a colina,
em que de ossos
mortais a terra podre mina?
Sofres acaso tu
junto à planta do odor,
em que pendeu
Jesus, em que pendeu o amor?
Eis-te aí
lacrimosa a curtir pena inteira,
pagando o mau
prazer de nossa mãe primeira!
Sob a planta
vedada, ela fez-se corruta:
colheu boba e
loquaz, com mão audaz a fruta.
Mas a fruta
preciosa, em teu seio nascida,
à própria boa mãe
dá para sempre a vida,
e a seus filhos de
amor que morreram na rega
do primeiro
veneno, a ti os ergue e entrega.
Mas findou tua
vida, essa doce vivência
do amante coração:
caiu-te a resistência!
O inimigo arrastou
a essa cruz tão amarga
quem dos seios, em
ti, pendeu qual doce carga.
Sucumbiu teu Jesus
transpassado de chagas,
ele, o fulgor, a
glória, a luz em que divagas.
Quantas chagas
sofreu, doutras tantas te dóis:
era uma só e a
mesma a vida de vós dois!
Pois se teu
coração o conserva, e jamais
deixou de se
hospedar dentro de teus umbrais,
para ferido assim
crua morte o tragar,
com lança foi
mister teu coração rasgar.
Rompeu-te o
coração seu terrível flagelo,
e o espinho ensanguentou
teu coração tão belo.
Conjurou contra
ti, com seus cravos sangrentos,
quanto arrastou na
cruz o filho, de tormentos.
Mas, inda vives
tu, morto Deus, tua vida?
e não foste
arrastada em morte parecida?
E como é que, ao
morrer, não roubou teus sentidos,
se sempre uma alma
só reteve os dois unidos?
Não puderas,
confesso, aguentar mal tamanho,
se não te
sustentasse amor assim estranho;
se não te erguesse
o filho em seu válido busto,
deixando-te mais
dor ao coração robusto.
Vives ainda, ó
mãe, p'ra sofrer mais canseira:
já te envolve no
mar uma onda derradeira.
Esconde, mãe, o
rosto e o olhar no regaço:
eis que a lança a
vibrar voa no leve espaço.
Rasga o sagrado
peito a teu filho já morto,
fincando-se a
tremer no coração absorto.
Faltava a tanta
dor esta síntese finda,
faltava ao teu
penar tal complemento ainda!
Faltava ao teu
suplício esta última chaga!
tão grave dor e
pena achou ainda vaga!
Com o filho na
cruz tu querias bem mais:
que pregassem teus
pés, teus punhos virginais.
Ele tomou p'ra si
todo o cravo e madeiro
e deu-te a rija
lança ao coração inteiro.
Podes mãe,
descansar; já tens quanto querias:
Varam-te o coração
todas as agonias.
Este golpe
encontrou o seu corpo desfeito:
só tu colhes o
golpe em compassivo peito.
Chaga santa, eis
te abriu, mais que o ferro da lança,
o amor de nosso
amor, que amou sem temperança!
Ó rio, que
confluis das nascentes do Éden,
todo se embebe o
chão das águas que retém!
Ó caminho real,
áurea porta da altura!
Torre de
fortaleza, abrigo da alma pura!
Ó rosa a trescalar
santo odor que embriaga!
Jóia com que no
céu o pobre um trono paga!
Doce ninho no qual
pombas põem seus ovinhos
e casta rola nutre
os tenros filhotinhos!
Ó chaga que és
rubi de ornamento e esplendor,
cravas os peitos
bons de divinal amor!
Ó ferida a ferir
corações de imprevisto,
abres estrada
larga ao coração de Cristo!
Prova do estranho
amor, que nos força à unidade!
Porto a que se
recolhe a barca em tempestade!
Refugiam-se a ti
os que o mau pisa e afronta:
mas tu a todo o
mal és medicina pronta!
Quem se verga em
tristeza, em consolo se alarga:
por ti, depõe do
peito a dura sobrecarga!
Por ti, o pecador,
firme em sua esperança,
sem temor, chega
ao lar da bem-aventurança!
Ó morada de paz!
sempre viva cisterna
da torrente que
jorra até a vida eterna!
Esta ferida, ó
mãe, só se abriu em teu peito:
quem a sofre és tu
só, só tu lhe tens direito.
Que nesse peito
aberto eu me possa meter,
possa no coração
de meu Senhor viver!
Por aí entrarei ao
amor descoberto,
terei aí descanso,
aí meu pouso certo!
No sangue que
jorrou lavarei meus delitos,
e manchas delirei
em seus caudais benditos!
Se neste teto e
lar decorrer minha sorte,
me será doce a
vida, e será doce a morte!
CARTA DA COMPANHIA DE JESUS
para o seráfico
São Francisco
José de Anchieta
Depois de tudo
criado
por conto, peso e
medida,
disse Deus:
"Seja formado
o homem, como
treslado
de nossa imagem
subida".
E criou
a Adão, a quem
dotou
da semelhança
divina.
Mas foi tal sua
morfina,
que mui depressa
borrou
aquela imagem tão
divina.
Mas Cristo, Deus
humanado,
glorioso São
Francisco,
para limpar o
treslado,
que Adão tinha
borrado,
pondo o mundo em
tanto risco,
quis pintar,
e consigo
conformar
a vós, de dentro e
de fora,
com graça tão
singular,
que vos podemos
chamar
homem novo, em
quem Deus mora.
Ó formoso
patriarca,
ó ilustre capitão
da sagrada
religião,
dentro da qual,
como em arca,
se salva o povo
cristão!
Vós sois aquele
varão
cheio de justiça e
fé
e de toda
perfeição,
figurado, com
razão,
no justo e santo
Noé.
Noé fez a grande
arca
em que o homem
racional,
junto com o bruto
animal,
escapassem, como
em barca,
do dilúvio
universal.
Vós, por ordem
divinal,
na religião, que
fizestes,
a bons e maus
recebestes,
e livres d'água
mortal,
a Deus vivo os
oferecestes.
Vós sois o grande
varão
que de Deus fostes
achado
segundo seu
coração,
e no pai de
Salomão
altamente
figurado.
O qual, como
desprezado
por ser o filho
menor,
sendo de ovelhas
pastor,
apascentava seu
gado
com grã cuidado e
amor.
Davi, com grande
vigor,
um leão mui
carniceiro
e um urso
roubador,
com o gigante
espantador
matou, com ser
ovelheiro.
Este tal, por
derradeiro,
Deus o fez rei de
Israel,
salvando o povo
fiel,
por este grã
cavaleiro,
de toda a gente
cruel.
Vós vos tínheis
por menor,
tendo a todos por
maiores,
e maior dos
pecadores,
tendo-vos Deus por
maior
de todos seus
servidores.
Fez-vos pastor dos
menores,
uns dos quais
foram cordeiros,
mas mui fortes
cavaleiros,
outros, do gado
pastores
e guias, como
carneiros.
Concedeu-vos tal
poder,
que leão, urso e
gigante
matásseis, carne e
Lúcifer
destruindo mui
possante.
Com tal capitão
diante,
aumentou-se a fé e
lei
da igreja
militante,
e vós, já na
triunfante,
sois coroado por
rei.
Trepando sem
nenhum medo
o príncipe Jônatas,
com seu criado de
trás,
por um áspero
penedo,
alcançou vitória e
paz,
cometendo
o exército
tremendo
dos inimigos, de
repente.
E, com ânimo
valente,
suas forças
desfazendo,
salvou toda sua
gente.
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Fonte
"Toda a Poesia: Antologia Poética". Poeteiro Editor Digital. São Paulo, 2015.
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